Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 15 de 15
Filtrar
1.
rev.cuid. (Bucaramanga. 2010) ; 13(3): 1-16, 20220831.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF - Enfermagem, COLNAL | ID: biblio-1402547

RESUMO

Introducción: La calidad de vida en pacientes críticos que sobreviven al tratamiento en unidades de cuidados intensivos es inferior al de la población general. La condición de salud basal y la severidad de la condición clínica al ingreso a terapia intensiva son factores de riesgo para la calidad de vida y la funcionalidad. Objetivo: Analizar el nivel de conocimiento en la calidad de vida y la funcionalidad de los sobrevivientes de cuidados intensivos. Materiales y métodos: Se realizó una revisión exploratoria en las bases de datos: Scielo, PubMed, Science Direct, ProQuest, Redalyc, Dialnet, OVID, Scopus, publicados entre enero del año 2010 y mayo del año 2020. El estudio se desarrolló según la estructura de la Metodología PRISMA. Se revisaron y analizaron los textos completos que cumplían los criterios de inclusión para la selección final de los artículos. Resultados: De 1814 artículo seleccionados, se eligieron 65 artículos que describen la calidad de vida y la funcionalidad en pacientes después de cuidados intensivos, y finalmente, 16 artículos son incluidos, donde se analizaron las características de los artículos, las características de la población estudiada, y las variables de análisis sobre la evaluación de la calidad de vida y la funcionalidad en los sobrevivientes después cuidados intensivos. Conclusión: Los estudios sobre calidad de vida y funcionalidad en sobrevivientes de cuidados intensivos se realizaron en mayor proporción en Europa en los años 2010 a 2016. Con estudios observacionales prospectivos que correlacionan los factores que determinan la salud mental y física después del egreso de cuidados intensivos. Se aplicaron múltiples escalas siendo las más utilizadas SF-36 y el EQ-5D para evaluar la calidad de vida y del índice de Barthel para determinar el estado de funcionalidad en los egresados de cuidados intensivos. El SF-36 y el índice de Barthel reportaron una afectación en la calidad de vida y en la funcionalidad en la población sobreviviente de cuidados intensivos.


Introduction:The quality of life of critically ill patients who survive treatment in intensive care units is lower than that of the general population. Baseline health status and severity of clinical condition on admission to intensive care are risk factors for quality of life and functionality. Objetive: To analyze the level of knowledge on quality of life and functionality of intensive care survivors. Materials and Methods: An exploratory review was conducted by searching studies published between January 2010 and May 2020 in Scielo, PubMed, Science Direct, ProQuest, Redalyc, Dialnet, OVID, and Scopus databases. The study was conducted according to the PRISMA statement. Full texts that met the inclusion criteria were reviewed and analyzed in the final selection of articles. Results: Of 1814 articles identified, 65 articles describing the quality of life and functionality in post-intensive care patients were screened. Finally, 16 were included to analyze the article's characteristics, population characteristics, and variables of analysis for assessing the quality of life and functionality of post-intensive care survivors. Conclusions: Studies on quality of life and functionality in intensive care survivors were conducted mainly in Europe between 2010 and 2016. They are primarily prospective observational studies correlating factors determining mental and physical health after intensive care discharge. Multiple scales were applied; the most used were the SF-36 and the EQ-5D to assess the quality of life and the Barthel Index to determine functional status in patients discharged from intensive care. The SF- 36 and Barthel index reported impaired quality of life and functionality of the intensive care survivor population.


Introdução: A qualidade de vida em pacientes críticos que sobrevivem ao tratamento em unidades de terapia intensiva é inferior à da população geral. A condição de saúde de base e a gravidade do quadro clínico na admissão à terapia intensiva são fatores de risco para qualidade de vida e funcionalidade. Objetivo: Analisar o nível de conhecimento sobre qualidade de vida e funcionalidade de sobreviventes de terapia intensiva. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão exploratória nas seguintes bases de dados: Scielo, PubMed, Science Direct, ProQuest, Redalyc, Dialnet, OVID, Scopus, publicadas entre janeiro de 2010 e maio de 2020. O estudo foi desenvolvido de acordo com a estrutura da Metodologia PRISM. Os textos completos que atenderam aos critérios de inclusão foram revisados e analisados para a seleção final dos artigos. Resultados: Dos 1.814 artigos selecionados, foram escolhidos 65 artigos que descrevem a qualidade de vida e funcionalidade em pacientes após terapia intensiva e, por fim, são incluídos 16 artigos, onde são apresentadas as características dos artigos, as características da população estudada e as variáveis de análise sobre a avaliação da qualidade de vida e funcionalidade em sobreviventes após terapia intensiva. Conclusões: Estudos sobre qualidade de vida e funcionalidade em sobreviventes de terapia intensiva foram realizados em maior proporção na Europa nos anos de 2010 a 2016. Com estudos observacionais prospectivos que correlacionam os fatores que determinam a saúde mental e física após a alta da terapia intensiva. Foram aplicadas múltiplas escalas, sendo as mais utilizadas o SF-36 e o EQ-5D para avaliar a qualidade de vida e o índice de Barthel para determinar o estado de funcionalidade em egressos de terapia intensiva. O SF-36 e o índice de Barthel relataram impacto na qualidade de vida e funcionalidade na população sobrevivente de terapia intensiva.


Assuntos
Qualidade de Vida , Atividades Cotidianas , Estado Terminal , Debilidade Muscular , Cuidados Críticos
2.
Artigo em Português | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, SES-GO | ID: biblio-1367503

RESUMO

Em pacientes críticos o risco nutricional e a hiperglicemia associam-se ao aumento da incidência de desfechos desfavoráveis. Objetivo: Avaliar a relação do risco nutricional pelo Nutrition Risk in Critically III, versão modificada (mNUTRIC) e perfil glicêmico nos desfechos de alta, óbito e tempo de internação de pacientes críticos e verificar o impacto das ferramentas Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II) e do Sepsis-Related Organ Failure Assessment (SOFA) nesses desfechos. Método: Estudo longitudinal prospectivo desenvolvido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Foram incluídos adultos, com tempo ≥ 48 horas de internação e com registro mínimo de duas aferições glicêmicas. Excluíram-se pacientes em cuidados paliativos, readmitidos nas UTI e gestantes. O teste Exato de Fisher e Shapiro Wilk foram utilizados para avaliar as variáveis categóricas e contínuas, respectivamente. Posteriormente, utilizou-se o teste de Mann-Whitney ou t-Student não pareado. Realizou-se análise de regressão logística e linear. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Ao avaliar 35 pacientes, 45,7% apresentaram alto risco nutricional. Foi observado associação do risco nutricional com os desfechos de alta e óbito; o SOFA associou-se ao óbito e tempo de internação. O incremento de 1 ponto no escore do SOFA aumentou a chance de óbito em 83% e tempo maior de internação em 0,49 dias. O perfil glicêmico e APACHE II não se associou aos desfechos. Conclusão: o escore SOFA foi o instrumento que apresentou associações significativas com o desfecho do óbito e maior tempo de internação de pacientes críticos


In critically ill patients, nutritional risk and hyperglycemia are associated with an increased incidence of unfavorable outcomes. Objective: To evaluate the relationship of nutritional risk by the Nutrition Risk in Critically III, modified version (mNUTRIC) and glycemic profile in the outcomes of discharge, death and length of stay in critically ill patients and to verify the impact of the Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II) and the Sepsis-Related Organ Failure Assessment (SOFA) tools on these outcomes. Method: Prospective longitudinal study developed in an Intensive Care Unit (ICU). Adults were included, with ≥ 48 hours of hospitalization and with a minimum record of two blood glucose measurements. Patients in palliative care, readmitted to ICU and pregnant women were excluded. Fisher's Exact test and Shapiro Wilk test were used to evaluate categorical and continuous variables, respectively. Subsequently, the Mann-Whitney or unpaired t-Student test was used. Logistic and linear regression analysis was performed. The significance level adopted was 5%. Results: When evaluating 35 patients, 45.7% were at high nutritional risk. An association was observed between nutritional risk and discharge and death outcomes; SOFA was associated with death and length of hospital stay. The increment of 1 point in the SOFA score increased the chance of death by 83% and a longer hospital stay by 0.49 days. Glycemic profile and APACHE II were not associated with outcomes. Conclusion: the SOFA score was the instrument that showed significant associations with the outcome of death and longer hospital stay in critically ill patients


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Glicemia , Desnutrição/fisiopatologia , Gravidade do Paciente , Alta do Paciente , Inquéritos Nutricionais/métodos , Estudos Prospectivos , Estudos Longitudinais , APACHE , Desnutrição/mortalidade , Escores de Disfunção Orgânica , Hiperglicemia/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação
3.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 25(2): 125-131, maio-ago. 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1252370

RESUMO

A doença crítica crônica (DCC) descreve pacientes que sobreviveram ao episódio inicial de doença crítica, mas que permanecem dependentes da unidade de terapia intensiva (UTI) por períodos prolongados ou pelo resto de suas vidas. O presente estudo objetivou caracterizar pacientes traumatizados e hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva com Doença Crítica Crônica. Foram coletados dados de internações por trauma UTI no interior do Paraná de 2013 a 2016, dessa maneira, foi traçado o perfil epidemiológico e realizado associações e comparação dos grupos analisados (total de pacientes traumatizados hospitalizados em UTI em comparação com os pacientes traumatizados que desenvolveram DCC). Notou-se que dos 417 indivíduos traumatizados investigados, 41 (9,8%) foram classificados com DCC. Além disso, o sexo masculino, menor índice de comorbidades, maior gravidade do trauma e ferimentos contusos estiveram relacionados ao desenvolvimento da DCC. Os pacientes com DCC apresentaram complicações cirúrgicas (87,8%), e 41,5% evoluíram a óbito. Portanto, os pacientes com DCC permanecem por longo período na UTI (com uma média de 19,88 dias), os quais necessitam de cuidados intensivos de enfermagem e da equipe multiprofissional.(AU)


Chronic critical illness (CCI) describes patients who survived the initial episode of critical illness, but who remain dependent of the intensive care unit (ICU) for extended periods or for the rest of their lives. This study aimed at characterizing traumatized patients hospitalized in the Intensive Care Unit with Chronic Critical Illness. Data from ICU trauma hospitalizations in the interior of the state of Paraná were collected from 2013 to 2016, and with them, the epidemiological profile was drawn up, associations were made, and the analyzed groups were compared (total traumatized patients hospitalized in the ICU compared to traumatized patients who developed CCI). It was observed that from the 417 traumatized individuals investigated, 41 (9.8%) were classified as having CCI. In addition, it was observed that gender (male), a lower rate of comorbidities, greater severity of trauma, and blunt injuries were related to the development of CCI. Patients with CCI had surgical complications (87.8%), and 41.5% died. Therefore, CCI remain in the ICU for a long period (with an average of 19.88 days), which require intensive nursing care and the use of a multidisciplinary team.(AU)


Assuntos
Humanos , Ferimentos e Lesões/complicações , Doença Crônica/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva/tendências , Epidemiologia Descritiva , Estudos Retrospectivos , Pacientes Internados/estatística & dados numéricos
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(1): 49-57, jan.-mar. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138459

RESUMO

RESUMO Objetivo: Caracterizar uma coorte de pacientes com insuficiência hepática crônica agudizada em unidade de terapia intensiva e analisar os fatores de risco da mortalidade global aos 28 dias presentes no dia da admissão e no dia 3. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva de pacientes consecutivamente admitidos à unidade de terapia intensiva entre março de 2013 e dezembro de 2016. Resultados: Incluímos 71 pacientes com idade mediana de 59 (51 - 64) anos, sendo 81,7% do sexo masculino. Consumo de álcool isoladamente (53,5%) foi a etiologia mais frequente de cirrose, e infecção (53,5%) foi o evento que mais frequentemente precipitou a agudização da insuficiência hepática crônica. No momento da admissão à unidade de terapia intensiva, os escores de severidade foram: APACHE II 21 (16 - 23), CLIF-SOFA 13 (11 - 15), Child-Pugh 12 (10 - 13) e MELD 27 (20 - 32). Dentre os indivíduos, 14,1% tiveram escore 1 de insuficiência hepática crônica agudizada, 28,2% pontuaram 2, 64,5% pontuaram 3, e 11,3% se apresentaram sem insuficiência hepática crônica agudizada. Sobre o número de falências de órgãos, 4,2% tiveram um órgão; 42,3%, dois órgãos; 32,4%, três órgãos; 16,9%, quatro órgãos; e 4,2% cinco órgãos. Foi realizado transplante hepático em 15,5% dos pacientes. A taxa de mortalidade aos 28 dias foi de 56,3%, e a taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 49,3%. Foram fatores independentes de risco: falências do órgãos quando da admissão à unidade de terapia intensiva (p = 0,02; RC 2,1; IC95% 1,2 - 3,9), concentração de lactato em sangue arterial no dia 3 (p = 0,02; RC 6,3; IC95% 1,4 - 28,6) e RC internacional no dia 3 (p = 0,03; RC 10,2; IC95% 1,3 - 82,8). Conclusão: Pacientes com insuficiência hepática crônica agudizada apresentaram elevados níveis de severidade e taxa de mortalidade. O número de falências de órgãos no momento da admissão à unidade de terapia intensiva e o nível de lactato, assim como a razão normalizada internacional no dia 3 de permanência na unidade foram fatores independentes de risco para a mortalidade ao 28º dia. Consideramos que a terapia intensiva é essencial para pacientes com insuficiência hepática crônica agudizada, e a realização de um transplante hepático em tempo adequado foi vital para os pacientes selecionados.


ABSTRACT Objective: To characterize a cohort of acute-on-chronic liver failure patients in Intensive Care and to analyze the all-cause 28-day mortality risk factors assessed at ICU admission and day 3. Methods: This was a retrospective cohort study of consecutive patients admitted to the intensive care unit between March 2013 and December 2016. Results: Seventy-one patients were included. The median age was 59 (51 - 64) years, and 81.7% of patients were male. Alcohol consumption alone (53.5%) was the most frequent etiology of cirrhosis and infection (53.5%) was the most common acute-on-chronic liver failure precipitating event. At intensive care unit admission, the clinical severity scores were APACHE II 21 (16 - 23), CLIF-SOFA 13 (11 - 15), Child-Pugh 12 (10 - 13) and MELD 27 (20 - 32). The acute-on-chronic liver failure scores were no-acute-on-chronic liver failure: 11.3%; one: 14.1%; two: 28.2% and three: 46.5%; and the number of organ failures was one: 4.2%; two: 42.3%; three: 32.4%; four: 16.9%; and five: 4.2%. Liver transplantation was performed in 15.5% of patients. The twenty-eight-day mortality rate was 56.3%, and the in-ICU mortality rate was 49.3%. Organ failure at intensive care unit admission (p = 0.02; OR 2.1; 95%CI 1.2 - 3.9), lactate concentration on day 3 (p = 0.02; OR 6.3; 95%CI 1.4 - 28.6) and the international normalized ratio on day 3 (p = 0.03; OR 10.2; 95%CI 1.3 - 82.8) were independent risk factors. Conclusion: Acute-on-chronic liver failure patients presented with high clinical severity and mortality rates. The number of organ failures at intensive care unit admission and the lactate and international normalized ratio on day 3 were independent risk factors for 28-day mortality. We consider intensive care essential for acute-on-chronic liver failure patients and timely liver transplant was vital for selected patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Transplante de Fígado , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Causas de Morte , Unidades de Terapia Intensiva
5.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(4): 436-443, out.-dez. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-899534

RESUMO

RESUMO Objetivos: Definir frequência de doença por citomegalovírus dentre pacientes transplantados renais na unidade de terapia intensiva nos quais houve a suspeita desta complicação; identificar fatores predisponentes e possível impacto na evolução clínica. Métodos: Estudo retrospectivo observacional, no qual foram incluídos pacientes transplantados renais acima de 18 anos, internados por quaisquer motivos em uma unidade de terapia intensiva, com pelo menos uma coleta de antigenemia ou reação em cadeia da polimerase para citomegalovírus durante internação. Doença por citomegalovírus foi definida por antigenemia positiva ou reação em cadeia da polimerase acima de 500 cópias/mL, na presença de sintomas, no contexto clínico apropriado, conforme julgamento do médico assistente. Resultados: Foram incluídos 99 pacientes (idade: 53,4 ± 12,8 anos, 71,6% homens). A doença por citomegalovírus foi diagnosticada em 39 pacientes (39,4%). Sintomas respiratórios (51%), piora clínica inespecífica (20%) ou sintomas gastrintestinais (14%) foram os principais motivos para coleta de exames. O tempo de transplante foi menor naqueles com doença por citomegalovírus em relação àqueles sem este diagnóstico (6,5 meses e 31,2 meses; p = 0,001), bem como uso de pulsoterapia nos últimos 6 meses (41% e 16,9%; p = 0,008) e uso prévio de timoglobulina no último ano (35,9% e 6,8%; p < 0,001). No modelo de regressão logística, somente o tempo de transplante e o uso de timoglobulina associaram-se à maior frequência de citomegalovírus. Não houve diferença na evolução clínica entre pacientes com ou sem doença por citomegalovírus. Conclusão: Em pacientes transplantados renais com suspeita de doença por citomegalovírus, a prevalência foi alta. O tempo de transplante menor que 6 meses e o uso de timoglobulina no último ano devem aumentar a suspeita do intensivista para esta complicação.


ABSTRACT Objectives: To define the frequency of cytomegalovirus disease among kidney transplant patients in an intensive care unit in which this complication was suspected and to identify predisposing factors and their possible impact on clinical outcome. Methods: Retrospective observational study in which kidney transplant patients over the age of 18 years were hospitalized for any reason in an intensive care unit with at least one collection of samples to test for the presence of antigenemia or cytomegalovirus via polymerase chain reaction during hospitalization. Cytomegalovirus disease was defined as positive antigenemia or polymerase chain reaction above 500 copies/mL in the presence of symptoms and in the appropriate clinical setting, as judged by the attending physician. Results: A total of 99 patients were included (age: 53.4 ± 12.8 years, 71.6% male). Cytomegalovirus disease was diagnosed in 39 patients (39.4%). Respiratory symptoms (51%), non-specific clinical worsening (20%) or gastrointestinal symptoms (14%) were the main reasons for exam collection. Transplant time was lower in those with cytomegalovirus disease than in those without this diagnosis (6.5 months and 31.2 months, p = 0.001), along with pulse therapy in the last 6 months (41% and 16.9%, p = 0.008) and previous use of thymoglobulin in the last year (35.9% and 6.8%, p < 0.001). In the logistic regression model, only the transplant time and the use of thymoglobulin were associated with a higher frequency of cytomegalovirus. There was no difference in clinical evolution between patients with and without cytomegalovirus disease. Conclusion: In kidney transplant patients suspected of cytomegalovirus disease, the prevalence was high. Transplant time less than 6 months, and the use of thymoglobulin in the last year should increase the intensivist's suspicion for this complication.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Transplante de Rim/métodos , Infecções por Citomegalovirus/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva , Soro Antilinfocitário/administração & dosagem , Fatores de Tempo , Modelos Logísticos , Reação em Cadeia da Polimerase , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Citomegalovirus/isolamento & purificação , Imunossupressores/administração & dosagem , Pessoa de Meia-Idade
6.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 31(3): 122-127, may.-jun. 2017. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1040420

RESUMO

Resumen: Introducción: El paciente crítico se caracteriza por una respuesta catabólica aumentada de origen multifactorial, la cual incrementa la pérdida muscular. El ultrasonido a la cabecera del paciente es una herramienta útil para medir el desgaste muscular, evaluar y dar seguimiento nutricional. Material y métodos: Estudio prospectivo y descriptivo con una intervención diagnóstica de bajo riesgo. Se realizaron mediciones del grosor del músculo cuádriceps de una muestra de 20 pacientes consecutivos, se dividieron dos grupos, el grupo 1 con 11 pacientes que tuvieron desgaste muscular representado en porcentaje y en el grupo 2 nueve pacientes sin desgaste muscular. Resultados: En el análisis univariado sólo se observó diferencia entre ambos grupos en el día en que se lograron las metas de nutrición, fue tardío en el grupo de pacientes con desgaste muscular (5 [5-5.5, IC 95%] y 3 [2.5-5, IC 95%] con p = 0.02). En el análisis multivariado se corrobora la misma asociación, pero sin significancia estadística (RM 10.8 [0.93-125-68, IC 95%]). En el análisis de correlación se encontró una relación inversa entre el puntaje de SOFA y el porcentaje de desgaste muscular (r = -0.48 y r2 = 0.23). Conclusiones: El estudio reveló una posible asociación entre la presencia de desgaste muscular en el paciente crítico y el retraso en alcanzar las metas de nutrición. Y una relación inversa entre el valor del puntaje de SOFA y el porcentaje de pérdida muscular.


Abstract: Introduction: The critically ill patient is characterized by an increases catabolic response whith multifactorial origin, which increases muscle loss. Ultrasound at the bedside is a useful tool for measuring muscle wasting, and assess nutritional goals. Material and methods: A prospective study with a low risk diagnostic intervention. We measure the thickness of the quadriceps muscle of a sample of 20 consecutive patients. Two groups were divided, in group 1 with 11 patients who had muscle wasting represented in percentage and group 2 with 9 patients without muscle wasting. Results: In univariate analysis only difference was found between the two groups on the day they were achieved nutrition goals, and was late for the group of patients with muscle wasting (5 [5-5.5; 95%] and 3 [2.5-5, 95% CI] p = 0.02). In multivariate analysis corroborates the same association, but without statistical significance (RM 10.8 [0.93-125-68, 95% CI]). For the correlation analysis an inverse relationship between SOFA score and the percentage of muscle wasting (r = -0.48 and r2 = 0.23) was found. Conclusions: In the study a possible association was met between the presence of muscle wasting in critically ill patients and delay in achieving nutrition goals. And inverse relationship between the value of SOFA score and the percentage of muscle loss.


Resumo: Introdução: O paciente crítico se caracteriza por um aumento da resposta catabólica multifatorial, o que aumenta a perda de massa muscular. O ultra-som à beira do leito é uma ferramenta útil para medir a perda de massa muscular, avaliar e dar monitoramento nutricional. Material e métodos: Estudo prospectivo descritivo com uma intervenção diagnóstica de baixo risco. Realizaram-se medições da espessura do músculo quadríceps de uma amostra de 20 pacientes consecutivos, foram divididos em dois grupos, grupo 1 com 11 pacientes que tiveram perda de massa muscular representada em porcentagem e no grupo 2 com 9 pacientes sem perda de massa muscular. Resultados: A análise univariada só encontrou diferença entre os dois grupos no dia em que foram alcançadas as metas nutricionais, foi tardío para o grupo de pacientes com perda de massa muscular (5 [5-5.5, IC 95%] e 3 [2.5-5, IC 95%] com p = 0.02). A análise multivariada comprova a mesma associação, mas sem significado estatístico (RM 10.8[0.93-125-68, IC 95%]). Para a análise de correlação encontrou-se uma relação inversa entre SOFA escore e a percentagem de perda de massa muscular (r = -0.48 e r2 = 0.23). Conclusões: Encontrou-se uma possível associação entre a presença da perda de massa muscular em pacientes críticos e o atraso em lograr as metas de nutrição. E relação inversa entre o valor SOFA escore e a porcentagem da perda de massa muscular.

7.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 31(1): 31-35, ene.-feb. 2017. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1040412

RESUMO

Resumen: Introducción: La población de pacientes que requiere de cuidados intensivos por tiempo prolongado se ha incrementado en las últimas décadas, lo que ha dado lugar a una nueva población de individuos con enfermedad crítica crónica (ECC). El objetivo de este trabajo fue describir las características epidemiológicas de los sujetos con enfermedad crítica crónica en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) del Hospital Regional de Alta Especialidad de Oaxaca. Material y métodos: Se realizó un estudio ambispectivo, observacional y descriptivo que incluyó a las personas ingresadas entre el 01 de enero de 2012 y el 31 de diciembre de 2015. Se definió a los pacientes con ECC como aquéllos con ventilación mecánica prolongada (más de 21 días de ventilación mecánica por más de seis horas al día). Los individuos fueron seguidos hasta su egreso hospitalario o defunción. Se excluyeron los sujetos con expedientes clínicos incompletos, edad menor de 16 años, enfermedades neuromusculares (síndrome de Guillain-Barre y miastenia gravis) y aquéllos sin ventilación mecánica o requerimiento menor a 48 horas. Resultados: Se incluyeron 284 pacientes; la incidencia de ECC fue de 9.8%. En los individuos con ECC, la escala de APACHE II fue 19.4 ± 9.7, y en aquéllos sin ECC, fue 15.94 ± 8.6 (p = 0.044). La escala SOFA en los sujetos con ECC fue de 8.7 ± 2.6, y aquéllos sin ECC, de 7.01 ± 4.4 (p = 0.007). Los días de estancia en la UCI fueron 17.1 ± 9.2 en las personas con ECC y 8 ± 4.8 días en aquéllas sin ECC (p = 0.0000). Los días de estancia hospitalaria fueron 45.9 ± 19.7 en los pacientes con ECC y 18.3 ± 12.4 en los individuos sin ECC (p = 0.0000). La mortalidad en la UCI fue de 17.8% en los sujetos con ECC y de 27.7% en las personas sin ECC (p = 0.0000). La mortalidad hospitalaria fue de 50% en los pacientes con ECC y de 16% en aquéllos sin ECC (p = 0.0000). Fueron egresados del hospital 32.2% de los individuos con ECC y 56.3% de los sujetos sin ECC (p = 0.0000). Conclusiones: La incidencia de ECC en nuestro estudio fue similar a la reportada en la literatura. La severidad de la enfermedad aguda al ingreso (de acuerdo con las escalas de SOFA y APACHE) estuvo relacionada con el desarrollo de ECC. Las personas con enfermedad crítica crónica tuvieron mayor estancia en la UCI, más días de sedación, así como una estancia hospitalaria más prolongada y una mortalidad hospitalaria aumentada.


Abstract: Introduction: The population of patients requiring intensive care for a prolonged time has increased in recent decades, resulting in a new population of individuals with chronic critical illness (CCI). The aim of this study was to describe the epidemiological characteristics of subjects with CCI in the ICU of the High Specialty Regional Hospital of Oaxaca. Material and methods: It was a retrospective and prospective, observational and descriptive study that included people admitted between January 1, 2012 and December 31, 2015. Patients with CCI were defined as those with prolonged mechanical ventilation (more than 21 days of ventilation for more than six hours/day). The individuals were followed until their hospital discharge or death. Subjects with incomplete medical records, under 16 years of age, neuromuscular diseases (Guillain-Barre syndrome and Myasthenia gravis) and those without mechanical ventilation or who required it for less than 48 hours were excluded. Results: Two-hundred eighty-four people were included; the incidence of CCI was 9.8%. In patients with CCI, the APACHE II score was 19.4 ± 9.7, and in those without CCI, it was 15.94 ± 8.6 (p = 0.044). The SOFA scale in individuals with CCI was 8.7 ± 2.6, and in those without CCI, 7.01 ± 4.4 (p = 0.007). The days of ICU stay were 17.1 ± 9.2 for subjects with CCI and 8 ± 4.8 for those without CCI (p = 0.0000). The days of hospital stay were 45.9 ± 19.7 in people with CCI and 18.3 ± 12.4 in patients without CCI (p = 0.0000). ICU mortality was 17.8% in individuals with CCI and 27.7% in subjects without CCI (p = 0.0000). The hospital mortality was 50% in people with CCI and 16% in those without CCI (p = 0.0000). Of those patients with CCI, 32.2% were discharged from hospital, compared to 56.3% of individuals without CCI (p = 0.0000). Conclusions: The incidence of CCI in our study was similar to that reported in the literature. The severity of acute disease upon admission, according to the APACHE and SOFA scales, was related to the development of CCI. Subjects with chronic critical illness had a longer ICU stay, more days on sedation and of hospital stay, and increased hospital mortality.


Resumo: Introdução: A população de pacientes que necessitam de cuidados intensivos por tempo prolongado tem aumentado nas últimas décadas, resultando em uma nova população de pacientes com doença crítica crônica (DCC). O objetivo deste estudo foi descrever as características epidemiológicas dos pacientes com a doença crônica crítica na UTI do Hospital Regional de Alta Especialidade de Oaxaca. Material e métodos: Estudo ambispectivo, observacional e descritivo que incluiu pacientes admitidos entre 1 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2015. Definiu-se os pacientes com DCC como aqueles com ventilação mecânica prolongada > 21 dias ventilação mecânica por > 6 horas por dia. Os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar ou morte. Foram excluídos pacientes com prontuários incompletos, idade inferior a 16 anos, as doenças neuromusculares (síndrome de Guillain Barré e Miastenia Gravis) e pacientes sem ventilação mecânica ou exigência ventilatória menor à 48 horas. Resultados: 284 pacientes foram incluídos no estudo, a incidência de DCC foi de 9.8%. Em pacientes com DCC a pontuação APACHE II foi de 19.4 + 9.7 e sem DCC foi 15.94 + 8.6 (p = 0.044), a escala SOFA em paciente com DCC foi de 8.7 + 2.6, e sem DCC 7.01 + 4.4 (p = 0.007). Os dias de permanência na UTI foram de 17.1 + 9.2 dias para os pacientes com DCC e 8 + 4.8 dias para os pacientes sem DCC (p = 0.0000). Os dias de permanência hospitalar foram de 45.9 + 19.7 dias para os pacientes com DCC e para os pacientes sem DCC 18.3 + 12.4 dias (p = 0.0000). A mortalidade na UTI foi de 17.8% nos pacientes com DCC e 27.7% nos pacientes sem DCC (p = 0.0000). A mortalidade hospitalar foi de 50% nos pacientes com DCC e 16% (p = 0.0000) nos pacientes sem DCC. 32.3% dos pacientes com DCC tiveram alta e 56.3% dos pacientes sem DCC (p = 0.0000). Conclusões: A incidência de DCC em nosso estudo foi semelhante ao relatado na literatura. A gravidade da doença aguda ao ingresso do paciente, de acordo com a pontuação APACHE e SOFA está relacionada com o desenvolvimento da DCC. Os pacientes com doença crítica crônica tiveram um maior tempo de permanência na UTI, mais dias de sedação, maior tempo de internação e maior mortalidade hospitalar.

8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(3): 305-312, Jul-Sep/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-723286

RESUMO

Nos últimos anos, o número de estudos que investigam os ácidos nucleicos circulantes como potenciais biomarcadores tem aumentado. A detecção desses biomarcadores é uma alternativa minimamente invasiva para o diagnóstico e o prognóstico de diversas condições clínicas. O valor dos níveis de DNA circulante como biomarcador preditivo foi demonstrado em pacientes com numerosas patologias agudas que apresentam riscos elevados de necessitar cuidados intensivos e de sofrer mortalidade hospitalar. Os mecanismos pelos quais os níveis de DNA circulante aumentam em pacientes com essas condições ainda são obscuros. Nesta revisão, focalizamos o potencial uso deste biomarcador para predição prognóstica em pacientes graves e pacientes com trauma. A revisão da literatura foi feita por meio de busca no MedLine utilizando o PubMed em inglês.


The number of studies investigating circulating nucleic acids as potential biomarkers has increased in recent years. The detection of such biomarkers is a minimally invasive alternative for the diagnosis and prognosis of various clinical conditions. The value of circulating DNA levels as a predictive biomarker has been demonstrated in patients suffering from numerous acute pathologies that have a high risk of intensive care needs and in-hospital deaths. The mechanism by which circulating DNA levels increase in patients with these conditions remains unclear. In this review, we focused on the potential use of this biomarker for prognosis prediction in critically ill and trauma patients. The literature review was performed by searching MedLine using PubMed in the English language.


Assuntos
Humanos , Estado Terminal , DNA , Ferimentos e Lesões/diagnóstico , Biomarcadores/metabolismo , Cuidados Críticos , Prognóstico
9.
Rev. colomb. enferm ; 8(1): 123-130, Agosto de 2013.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF - Enfermagem, COLNAL | ID: biblio-1007988

RESUMO

Las úlceras gástricas que se presentan en pacientes críticos generan un daño exponencial y constante en la mucosa \r\ngástrica, que aumenta la incidencia de hemorragias gastrointestinales clínicamente significativas, lo cual prolonga \r\nlos periodos de estancia hospitalaria en una unidad de cuidado intensivo (UCI) e incrementa el riesgo de muerte. \r\nPara prevenir este tipo de complicaciones, se pueden utilizar varias opciones farmacológicas; sin embargo, no existe \r\nun consenso que permita establecer cuál de todas las opciones existentes es la mejor decisión terapéutica para estos \r\npacientes, razón por la cual es pertinente realizar una revisión narrativa de la literatura que contribuya a la toma de \r\ndecisiones por parte de los médicos tratantes.


Gastric ulcers that occur in critically ill patients may \r\nproduce an exponential and constant damage to the \r\ngastric mucosa, by increasing the incidence of clinically \r\nsignificant gastrointestinal bleeding, which prolongs the \r\nperiods of hospitalization in intensive care units (ICU) \r\nand increases the risk of death. There are many pharma\r\n-\r\ncological options to avoid such complications; but there \r\nis no consensus in order to establish which of the options \r\nis the best choice of treatment for these patients, which is \r\nwhy it is appropriate to conduct a narrative review of the \r\nliterature that contributes to decision-making by atten\r\n-\r\nding physicians


Úlceras gástricas que ocorrem em pacientes criticamente \r\ndoentes geram danos constantes e exponenciais na \r\nmucosa gástrica, aumentando a incidência de sangra\r\n-\r\nmento gastrointestinal clinicamente significativo, o que \r\nprolonga os períodos de internação em unidade de terapia \r\nintensiva (UTI) e aumenta o risco de morte. Para evitar \r\ntais complicações pode ser usado várias opções farmaco\r\n-\r\nlógicas, mas não há consenso, a fim de estabelecer qual \r\ndas opções é a melhor de tratamento para estes pacientes, \r\nrazão pela qual é oportuno realizar uma revisão narrativa \r\nda literatura, que contribui para a tomada de decisões \r\npelos médicos.


Assuntos
Pacientes , Estado Terminal , Prevenção de Doenças , Hemorragia , Unidades de Terapia Intensiva , Mucosa
10.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 59(3): 241-247, maio-jun. 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-679495

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the incidence, costs, and mortality associated with chronic critical illness (CCI), and to identify clinical predictors of CCI in a general intensive care unit. METHODS: This was a prospective observational cohort study. All patients receiving supportive treatment for over 20 days were considered chronically critically ill and eligible for the study. After applying the exclusion criteria, 453 patients were analyzed. RESULTS: There was an 11% incidence of CCI. Total length of hospital stay, costs, and mortality were significantly higher among patients with CCI. Mechanical ventilation, sepsis, Glasgow score < 15, inadequate calorie intake, and higher body mass index were independent predictors for cci in the multivariate logistic regression model. CONCLUSIONS: CCI affects a distinctive population in intensive care units with higher mortality, costs, and prolonged hospitalization. Factors identifiable at the time of admission or during the first week in the intensive care unit can be used to predict CCI.


OBJETIVO: Avaliar a incidência, custos e mortalidade relacionados a doença crítica crônica (DCC) e identificar seus preditores clínicos em uma unidade de terapia intensiva geral. MÉTODOS: Trata-se de uma coorte observacional prospectiva. Todos pacientes que recebiam tratamento de suporte por mais de 20 dias eram considerados doentes críticos crônicos. Permaneceram 453 pacientes após a aplicação dos critérios de exclusão. RESULTADOS: A incidência de DCC foi de 11%. Permanência hospitalar, custos e mortalidade foram significativamente maiores na população com DCC. Ventilação mecânica, sepse, Glasgow escore < 15, inadequada ingestão calórica e elevado índice de massa corporal foram preditores independentes para dcc em um modelo multivariado de regressão logística. CONCLUSÃO: DCC abrangeumadistintapopulaçãonasunidadesde terapiaintensiva apresentando maiores mortalidade, custos e permanência hospitalar. Alguns fatores presentes na admissão ou durante a primeira semana na unidade de terapia intensiva podem ser usados como preditores de DCC.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Estado Terminal/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Sepse/mortalidade , Fatores Etários , Doença Crônica , Estado Terminal/economia , Métodos Epidemiológicos , Admissão do Paciente
11.
Rev. bras. ter. intensiva ; 24(4): 362-368, out.-dez. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-664052

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar se as respostas do cortisol ao teste com 250 µg de hormônio adrenocorticotrófico, por via intravenosa, estão relacionadas à gravidade da doença e, consequentemente, à mortalidade. MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado em unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Foram estudados 69 pacientes consecutivos com choque séptico no período de 1 ano, submetidos a um teste rápido com 250 µg de hormônio adrenocorticotrófico, porque apresentavam >6 horas de instabilidade hemodinâmica progressiva, exigindo repetidos desafios hídricos e terapia com vasopressor para manter a pressão sanguínea. O teste foi realizado injetando-se 250 µg de hormônio adrenocorticotrófico sintético e avaliando-se o cortisol imediatamente antes, e 30 e 60 minutos depois da injeção. RESULTADOS: O escore APACHE II médio foi 22±7. A taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 55% no 28º dia. A mediana do cortisol basal (19 [11 a 27] µg/dL versus 24 [18 a 34] µg/dL; p=0,047) e a mediana da razão cortisol basal/albumina (7,6 [4,6 a 12.3] versus 13,9 [8,8 a 18,5); p=0,01) foram mais baixas nos sobreviventes do que nos não sobreviventes. Respondedores e não respondedores tiveram dados clínicos basais e desfecho semelhantes. As variáveis significantemente relacionadas ao desfecho, baseadas na área sob curva ROC (AUC), foram: 0,67 [0,535 - 0,781] para APACHE II; 0,662 [0,536 - 0,773] para cortisol basal (µg/dL); 0,642 [0,515 a 0,755] para pico do cortisol (µg/dL); e -0,75 [0,621 - 0,849] para cortisol basal/albumina. CONCLUSÕES: O aumento no cortisol basal está associado à mortalidade e à gravidade da doença. As respostas do cortisol após a estimulação por hormônio adrenocorticotrófico não se relacionaram ao desfecho. A razão cortisol basal/albumina não prevê resultados desfavoráveis melhor que o cortisol total e nem auxilia na acurácia desse teste.


OBJECTIVE: To evaluate if cortisol responses to 250 µg of intravenously administered adrenocorticotropic hormone are related to disease severity and, hence, mortality. METHODS: This is a retrospective study in a medical-surgical intensive care unit of a university hospital. We studied 69 consecutive patients with septic shock over a 1-yr period; these patients underwent a short 250-µg adrenocorticotropic hormone test because they exhibited >6 hours of progressive hemodynamic instability requiring repeated fluid challenges and vasopressor treatment to maintain blood pressure. The test was performed by intravenously injecting 250 µg of synthetic adrenocorticotropic hormone and measuring cortisol immediately before injection, 30 minutes post-injection and 60 minutes post-injection. RESULTS: The mean APACHE II score was 22±7. The intensive care unit mortality rate at day 28 was 55%. Median baseline cortisol levels (19 [11-27] µg/dL versus 24 [18-34] µg/dL, p=0.047) and median baseline cortisol/albumin ratios (7.6 [4.6-12.3] versus 13.9 [8.8-18.5]; p=0.01) were lower in survivors than in non-survivors. Responders and non-responders had similar baseline clinical data and outcomes. The variables that were significantly correlated with outcome based on the area under the ROC curves (AUC) were APACHE II (AUC=0.67 [0.535 to 0.781]), baseline cortisol (µg/dl) (AUC=0.662 [0.536 to 0.773], peak cortisol (µg/dl) (AUC=0.642 [0.515 to 0.755]) and baseline cortisol/albumin (AUC=0.75 [0.621 to 0.849]). CONCLUSIONS: Increased basal cortisol is associated with mortality and disease severity. Cortisol responses upon adrenocorticotropic hormone stimulation were not related to outcome. The cortisol/albumin ratio does not predict unfavorable outcomes better than total cortisol levels or help to improve the accuracy of the adrenocorticotropic hormone test.

12.
Rev. bras. ter. intensiva ; 23(2): 217-221, abr.-jun. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-596446

RESUMO

Recentemente, órgãos internacionais de qualidade em saúde passaram a recomendar o uso de orientação ultrassonográfica para punções venosas centrais. O objetivo deste artigo foi revisar as evidências fundamentando tais recomendações. Foi revisada a literatura no MEDLINE, PubMed e SCIELO com os seguintes termos (MeSH): acesso venoso central, ultrassom e adultos. A pesquisa realizada em 24/09/2010, com seleção de metanálises, ensaios clínicos randomizados e revisões, encontrou 291 artigos. Os 21 artigos mais importantes foram utilizados para a confecção desta revisão. A veia jugular interna é o local mais estudado para punções guiadas por ultrassonografia, com metanálises demonstrando menor risco relativo de falha e de complicações. Além disso, o maior ensaio clínico randomizado disponível também demonstrou redução na incidência de infecções de corrente sanguínea associadas aos cateteres venosos centrais. Poucos estudos existem com relação à punção da veia subclávia, porém o uso do ultrassom mostrou-se benéfico em duas metanálises (mas com um número pouco expressivo de pacientes). Quanto ao sítio venoso femoral, há apenas um ensaio clínico randomizado (20 pacientes), o qual obteve resultados positivos. Em uma avaliação britânica de custo-efetividade, houve economia de recursos com o auxílio do ultrassom na realização das punções venosas nos diferentes sítios. Fortes evidências demonstram benefício com o auxílio ultrassonográfico para punção jugular interna. Embora o método pareça atraente para os demais sítios, ainda não há estudos suficientes que sustentem alguma recomendação.


In recent years, international health quality assurance organizations have been recommending ultrasound guidance for central venous punctures. This article reviews the evidence behind these recommendations. The MEDLINE, PubMed and SCIELO databases were searched for the following MeSH terms: central venous access, ultrasonography, and adults. The search was conducted on September 24, 2010, and selected meta-analyses, randomized clinical trials and reviews, retrieving 291 papers. The 21 most important papers were analyzed in this review. The internal jugular vein is the most studied ultrasound-guided puncture site, with meta-analysis showing lower relative risks of failure and complications. In addition, the largest available randomized clinical trial demonstrated a reduced central venous catheter-associated blood stream infection rate. There are few studies involving subclavian vein puncture; however, ultrasound was shown to be beneficial in two meta-analyses (however, with small numbers of patients). Regarding the femoral venous site, only one randomized clinical trial (20 patients) was identified, showing positive findings. In a British cost-effectiveness study, ultrasound use lead to resource savings for different sites of venous puncture. There is strong evidence for ultrasound benefit for internal jugular vein puncture. Although the method appears attractive for the other sites, the data are not sufficient to support any recommendation.

13.
Rev. bras. ter. intensiva ; 18(3): 268-275, jul.-set. 2006. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-481517

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O controle glicêmico intensivo ocupa lugar de destaque no manuseio dos pacientes críticos. O objetivo desde estudo foi avaliar a efetividade e a segurança do protocolo de insulinoterapia por via venosa de Yale nos pacientes críticos internados em unidade de terapia intensiva geral em hospital comunitário. MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo e comparativo entre 2 coortes de pacientes críticos, antes e após a implantação do controle glicêmico intensivo. Os desfechos de interesse do estudo foram glicemia média durante o tratamento, tempo para atingir a faixa alvo de 80 a 140 mg/dL, percentual de glicemia dentro desta faixa e incidência de hipoglicemia. RESULTADOS: Foram estudados 112 pacientes, divididos em dois grupos. Sessenta pacientes constituíram o grupo controle (GC) e 52 o grupo protocolo (GP). A glicemia média no GP foi de 131,2 ± 14,7 mg/dL versus 181,7 ± 36,1 mg/dL no GC. Os pacientes no GP alcançaram a faixa alvo mais rápido [mediana 7h (4 - 10h) versus mediana 96h (46 - 278h)] no GC. O percentual de glicemia dentro da faixa-alvo foi de 65 por cento no GP e de 32 por cento no GC. Não houve diferença estatística significativa na incidência de hipoglicemia grave; 4 pacientes no GP versus 2 pacientes no GC. CONCLUSÕES: O protocolo de insulinoterapia por via venosa contínua de Yale, mostrou-se efetivo e seguro para o manuseio do controle glicêmico em unidade de terapia intensiva que atende pacientes clínicos e cirúrgicos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Actually tight glycemic control is a major concern in critical care. The objective of this study was to evaluate effectiveness and safety of Yale insulin infusion protocol in a Brazilian medical and surgical intensive care unit. METHODS: Retrospective, before-after cohort study. Selected end-points were mean blood glucose levels, time-to-reach target range of 80 - 140 mg/dL, and percent of blood glucose in target range and hypoglycemia incidence. RESULTS: Were studied 112 patients: 60 in control group (CG) and 52 in protocol group (PG). Bedside blood glucose was measured 5392 times for a mean value of 131.2 ± 14.7 mg/dL in the PG versus 2485 times for a mean value of 181.7 ± 36.1 mg/dL in the CG. Blood glucose values were in the target range 65 percent and 32 percent of the times, respectively for PG and CG groups (p < 0.001). The median time to reach glucose target range was 7 h (range 4 -10 h) for PG and 96 hr (range 46 - 278 h) for CG (p < 0.001). Incidence of severe hypoglycemia did not reach difference statistically significant: 4 patients in PG versus 2 patients in CG. CONCLUSIONS: Yale insulin infusion protocol was effective and safe to improve blood glucose control in a Brazilian medical and surgical intensive care unit.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Índice Glicêmico , Hiperglicemia/prevenção & controle , Unidades de Terapia Intensiva
14.
Rev. bras. ter. intensiva ; 18(1): 22-26, jan.-mar. 2006. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-485143

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: To correlate standard base excess (SBE) with serum lactate level and demonstrate the independent prognostic significance of each one. METHODS: In a retrospective study, we retrieved data from 333 patients of our prospectively collected database of 7-bed medical intensive care unit of a 1800-bed university hospital. RESULTS: The results have shown a poor correlation between SBE and lactate, r = - 0.358, p < 0.001, and an independent prognostic significance of each one when analyzed concomitantly, odds ratio (95 percent Confidence interval) = 0.996 (0.992 - 0.999) to standard base excess and 1.000 (1.000 - 1.002) to lactate at entrance; and odds ratio (95 percent Confidence interval ) = 0.990 (0.985 - 0.994) to standard base excess and 1.003 (1.001 - 1.005) to lactate after 24 hours. The accuracy of standard base excess was close to lactate to determine in-intensive care unit death. CONCLUSIONS: The lactic component of the metabolic acidosis is not the major determinant of standard base excess. Serum lactate and SBE are independent outcome predictors in critically ill patients.


JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Correlacionar o excesso de bases padronizado com o nível sérico de lactato e demonstrar a independência entre eles em relação a significância prognóstica. MÉTODO: Em uma avaliação retrospectiva,nós recuperamos os dados de 333 pacientes de nosso banco de dados prospectivamente coletado em uma unidade de terapia intensiva clínica de 7 leitos de um hospital universitário terciário de 1800 leitos. RESULTADOS: Nos resultados, achamos uma pobre correlação entre o excesso de bases padronizado e lactato, r = - 0,358, p < 0,001, e uma independente significância prognóstica de cada um quando analisados concomitantemente, odds ratio (Intervalo de confiança 95 por cento) = 0,996 (0,992 - 0,999) para o excesso de bases padronizado e 1,000 (1,000 - 1,002) para o lactato na admissão; e odds ratio (Intervalo de confiança 95 por cento) = 0,990 (0,985 - 0,994) para o excesso de bases padronizado e 1,003 (1,001 - 1,005) para o lactato após 24 horas da admissão. A acurácia do excesso de bases padronizado foi semelhante à do lactato em prever morte na internação na unidade de terapia intensiva. CONCLUSÕES: O componente láctico do excesso de bases padronizado não é o maior determinante deste. O nível de lactato sérico e o excesso de bases padronizado são preditore independentes de mortalidade em pacientes críticos.


Assuntos
Acidose Láctica , Equilíbrio Ácido-Base , Biomarcadores , Prognóstico
15.
Rev. AMRIGS ; 48(2): 82-85, abr.-jun. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-876504

RESUMO

Objetivo: Este trabalho tem o objetivo de mostrar a prevalência de hipertensão intracraniana e o seguimento ambulatorial de pacientes com meningite bacteriana internados em UTI pediátrica. Casuística e método: Foram revisados os registros médicos dos pacientes que apresentaram quadro de meningite que necessitaram de internação na UTI Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no período de janeiro de 1985 a junho de 2001. Além do diagnóstico de meningite e da ocorrência de hipertensão intracraniana (HIC), pesquisou-se também agente etiológico, sexo, cor, idade na época da internação, tempo de internação, tratamento e acompanhamento ambulatorial. Resultados: Houve uma prevalência de 15% de HIC nos 187 casos de meningite bacteriana. Nos pacientes com HIC, o tempo de internação foi maior, assim como a freqüência de convulsões, de etiologia pneumocócica, lesão cerebral motora, glicorraquia diminuída e de proteinorraquia aumentada no líquor (p < 0,05). Discussão: Deve sempre haver uma forte suspeição clínica para a ocorrência de HIC nos casos de meningite, independente do seu agente etiológico ou mesmo quando houver dúvida quanto à natureza bacteriana da meningite. HIC por si só pode estar relacionada a comprometimento do parênquima cerebral bem como pode ser um marcador para forte reação inflamatória ocorrendo no SNC que pode levar a dano neurológico permanente (AU)


Objective: We demonstrate the prevalence and ambulatorial follow up of patients in intensive care unity with acute bacterial meningitis (ABM) diagnosis with the appearing of intracranial hypertension (HIC). Method: medical papers from inpatients with acute bacterial meningitis at Pediatric Intensive Care Unit from Hospital de Clínicas de Porto Alegre from January 1985 to June 2001. The outcomes were prevalence of intracranial hypertension, ethiologic agent, sex, race, age of diagnosis, internation time, treatment and ambulatorial follow up. Results: there was 15% of HIC prevalence in the 187 cases of ABM. Internation time, seizures occurrence, pneumococal ethiology, cerebral motor injury, low levels of lichoric glucosis and protein from liquor were elevated in pacients with HIC in comparison to controls (p < 0,05). Discussion: occurrence of HIC must be suspected in the cases of ABM, independent of ethiologic agent. HIC per se migth be related to a cerebral parenchyma injury as well be a reliable inflamatory reaction marker (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Meningites Bacterianas/epidemiologia , Hipertensão Intracraniana/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Resultados de Cuidados Críticos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...